Conclusão
O uso do modelo híbrido permitiu uma contínua introdução de melhorias ao longo das etapas DMAIC desse projeto, promovendo uma aceleração na obtenção dos resultados e aumento no volume desses ao longo do tempo, como exemplificado pelo gráfico na sequência, que nos mostra uma comparação da evolução dos ganhos em um projeto com DMAIC tradicional versus o modelo híbrido.
O modelo híbrido promove não somente a oportunidade de implantar mais rapidamente melhorias, mas também permite a introdução de inovações. Isso faz com que os ganhos sejam maiores do que somente aqueles que seriam trazidos pelo aumento de eficiência, o que o DMAIC tradicional efetua. Por isso, temos o seguinte gráfico comparativo entre o modelo híbrido e um DMAIC:
A aplicação do modelo híbrido traz naturalmente mais ganhos que o DMAIC tradicional, como bem resumido na figura seguinte:
O uso de ágil/Scrum permitiu a introdução de melhorias a cada etapa do DMAIC, e o Design Thinking permitiu a busca de inovações em vez de uma “simples” melhoria de eficiência. Nesse projeto, tivemos inovações evolutivas no processo existente e algumas disruptivas, como o uso de RPA na geração dos gráficos de acompanhamento, que eliminou o processo efetuado pelo vendedor, e o de machine learning, que permitiu uma predição de resultados de market share com base em dados coletados on-line em um app.
Essa busca não só pela eficiência, mas também pelas inovações, torna os projetos ambidestros, o que proporciona melhor adequação ao cenário atual, no qual não se pode ficar estagnado em um processo, serviço ou produto que pode se tornar rapidamente obsoleto.
O modelo híbrido promove a não obsolescência de processos, serviços ou produtos por trazer inovações e eficiência, ou seja, promove ambidestreza.